Presciência
G osto dos meus segredos, minhas manias discretas e minhas idiotices responsáveis. Não gosto do gosto que me provoca a ira insaciável da solidão mesquinha. Absurda inquietação. Horas de pensamentos doloridos e ao mesmo tempo pensamentos vazios e tão cheios de incertezas. Incertezas que me traziam uma única certeza: Que eu não tinha certeza nenhuma o porquê de tudo aquilo. As revoltas me enrolam. Minhas revoltas. Revoltas bobas que, incluem mãos perdidas nas ilusões da mulher que ainda não veio. E fico assim. Meio que sem fazer nada, sento num canto qualquer, falo com o papel, com a caneta e desabafo com eles.... Cada palavra, cada letra, é no fundo cada lágrima de dor sentida. E jamais confessada. Vou aonde nem penso em chegar. Explodo dentro de mim, encubro-me com um fino e satisfeito suor de esperança. Ninguém precisa entender o que eu nada tenho mesmo pra dizer. Ninguém precisa fingir que adora minhas “coisas que escrevo”. Afinal tratar minhas linhas mal traçadas de tamanhos desabaf...