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Mostrando postagens de janeiro, 2010

Presciência

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G osto dos meus segredos, minhas manias discretas e minhas idiotices responsáveis. Não gosto do gosto que me provoca a ira insaciável da solidão mesquinha. Absurda inquietação. Horas de pensamentos doloridos e ao mesmo tempo pensamentos vazios e tão cheios de incertezas. Incertezas que me traziam uma única certeza: Que eu não tinha certeza nenhuma o porquê de tudo aquilo. As revoltas me enrolam. Minhas revoltas. Revoltas bobas que, incluem mãos perdidas nas ilusões da mulher que ainda não veio. E fico assim. Meio que sem fazer nada, sento num canto qualquer, falo com o papel, com a caneta e desabafo com eles.... Cada palavra, cada letra, é no fundo cada lágrima de dor sentida. E jamais confessada. Vou aonde nem penso em chegar. Explodo dentro de mim, encubro-me com um fino e satisfeito suor de esperança. Ninguém precisa entender o que eu nada tenho mesmo pra dizer. Ninguém precisa fingir que adora minhas “coisas que escrevo”. Afinal tratar minhas linhas mal traçadas de tamanhos desabaf

Insensatez

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Insensatez Andei pensando quanta gente anda sofrendo, Alguém querendo um pequeno lar pra se encostar. Via ao fundo as tristezas de um dia. Que alegria? Se não tem onde morar. Essa miséria de um povo amedrontado Sem sentido não tendo ninguém para lhe escutar. Esse governo que é um tanto acovardado Vendo o povo humilhado que vive aí sempre a esperar. Aonde vai essa frieza irritante? Que congela um coração só de sonhar. Vendo toda essa miséria humilhante, Situação difícil que da vontade de chorar. *Texto feito em 17.out.1996 confere com original, na época este foi meu octogésimo texto com uma mensagem crítica.