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Mostrando postagens de 2010

Tua dúvida.

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Como gosto do teu NÃO e do teu SIM. Gosto tanto dessa sensação que me despertas de não ter... De se perder de se iludir... Aceito por carinho a mentira da tua verdade e a falsidade verdadeira da tua mentira. Adoro imaginar eu e você, entrelaçados, perdidos num beijo, num aconchego, na cumplicidade. Dividindo culpas, confessando erros e cada vez mais se envolvendo. Como é bom sonhar que você é possível, é aqui, bem do lado. É o extremo dessa busca incessante, é o calor dessas horas frias de espera, de ausência e de tolice. Que charme é esse que tens nos teus cabelos!? Teu porte, teu olhar indecifrável, tua cor, teu sorriso desinteressado, teu andar cativante, onde tua cintura eu posso medi-la aos olhos que, cabe pleno o toque das minhas mãos. Adoro o teu nada, que me faria largar tudo para viver com você este inconfesso desejo. O que me dizes com o teu “é né!?”. Esse jeito sem qualquer jeito de querer comprometer-se. Amo teu choro numa ligação in

Entrelace

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Você é um pouco daquilo que posso chamar de inimaginável. Você é como um lugar de sonhos... Mas vagueia no impossível de se ter e chegar. É o pleonasmo dos adjetivos belos. Chegar até você no entrelace dessas palavras é arriscar-se  ser cínico, ser ridículo como uma carta de amor. Mas alguém disse que as cartas de amor são ridículas, só não seriam ridículas  se não fossem cartas de amor. É olhar uma foto sua e soltar a imaginação imponente que ninguém pode roubar de mim. Nem me proibir. Chegar até você, mesmo ainda não tendo chegado, é pedir licença à sua gentileza e tentar ser cortês mesmo sem tamanha cortesia. Querer chegar até você é ler isso aqui e não entender, achar "bonitinho e sorrir". Talvez você seja sobejadamente acostumada com as redondilhas dos adjetivos. Por ser linda, um sorriso largo, um charme num cabelo único, uma mulher que consegue ser aos meus olhos perfeita, à minha mente indecifrável e impossível pra mim, ao toque das mãos. Meu Deus fui ridículo

Sem demora

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Ela é uma mulher linda. Uma beleza que dispensa retoques, sem crises de espelho, uma beleza que não precisa ser confrontada. Ela é charmosa, elegante até a medula, de uma sinceridade no cheiro que... Ah! É algo inconfessável, irresistível. Ela é pura, sabe cativar e se deixa ser cativada, se faz inocente para não perder o encanto e se faz libertina para ter o seu amado. É amável, amante, é amiga. É a ternura de um olhar, é a compreensão de um silencio. Ela se entrega sem medo, mas por medo ao mesmo tempo se acolhe no meu peito. Ela se encaixa perfeita em minhas mãos, não me esconde suas fraquezas e assim sei os esmeros detalhes. É dela o lado da minha cama, ela consegue ser desengonçada e linda ao mesmo tempo. Ela é forte como uma leoa quando se sente ameaçada e frágil como uma pluma solta ao vento se recebe carinhos. É paixão, é tempero, é tesão, delírio sem perder a serenidade. Ela é irrefutável, inexorável e ainda sim, implacavelmente doce. Ela desapieda-se caso f

Amar ou chorar? A escolha é sua.

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Não é tão fácil esquecer um grande amor, uma ardente paixão. Principalmente quando de uma forma tão intrínseca, o ligamos à nossas vidas. Quando perdemos, mesmo se perdemos o que nunca tivemos a sensação do não ter, do não viver, do não sentir é exatamente igual se essa relação fosse vivida. Olhamos em nossa volta, mas nada vemos. Ficamos cegos de tal forma que, a vida mais parece um castigo. A dor vira aliada indigesta. Quanta bobagem!!! Diriam os nossos pais... Mas sofrer por amor é algo que não escolhe idade e não mede valentia. Não há coração tão duro que nunca tenha derramado uma lágrima por um instante de amor. Não existiria dor se não houvesse lágrimas, para que nos serviriam as lágrimas se não fossem derramadas por amor? Chorar por quem se ama é parte da peça do teatro da nossa vida. Mas abdicar da vida para sofrer por amor e chorar como se o mundo estivesse caído na sua cabeça, isso aí é exagero. As lágrimas lembrem-se: Servem para lavar nossa alma entristecida, mas não se

a mulher ideal

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A mulher ideal não precisa afirmar-se todos os dias. Basta apenas exigir de preferência, todas as manhãs, a essência da mulher que há em si. A mulher ideal é determinada, é cativante, educada e ainda sim docemente dura. A mulher ideal não perde tempo com “achismos”. Ela pensa e age ao mesmo tempo. Ela não sucumbe à dúvida, nem se apodera de certezas inúteis e não se acovarda ao apelo da vaidade. A mulher ideal sabe ser pura e ainda sim provocante. Sabe discutir e distinguir intenções. A mulher ideal jamais vacila diante de uma cantada fajuta e, educadamente sai-se muito bem dela. Ela não ignora, apenas demonstra-se de um posicionamento decidido. A mulher ideal é sensível. Adora uma boa conversa, happy hour, reclama do namorado ou do marido pras amigas, mas não pretere o seu amado. A mulher ideal exige fidelidade e se comporta como a fidelidade em pessoa. Não cala quando necessita explicar, não deixa pra depois o que tem que ser resolvido agora. Não guarda na bolsa que, cabe tudo,

No pensamento

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Você chegou tão de repente, tão bonita, numa simplicidade, num jeito sem que fizesse o menor jeito pra chamar minha atenção. De repente, você me foi apresentada e ali, te olhando nos olhos, segurando a tua mão, a despretensão da solidão de uma noite sem sentido, a partir daquele instante fez-se festa dentro de mim numa contida alegria. Numa noite onde se sai à rua, sem a lógica de um lugar certo, desarmado de qualquer intenção. Sai de casa, liga pros amigos procurando apenas distração, mas o que parecia mais uma noite comum, com apenas alguns truques para enganar a solidão, você chega. Como uma mágica de um sonho e pura fantasia, me abre os olhos e me fez perceber que, nem mesmo a pior solidão é mais forte do que aquele “friozinho” na barriga que senti quando meus olhos te viram pela primeira vez. Mas a gente fica meio recrudescido com o tempo e pensei que fosse apenas uma coisa de momento, daquelas coisas que acontecem quando a gente tá sentindo falta de um amor pra sonhar, de um ca

A importância de Deus em nossas vidas.

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Refletindo sobre esse tema, me veio à mente a passagem dos dez leprosos a qual relata o Dr. Lucas em seu capítulo 17, versos de 11 a 19. Se você ler esta passagem, certamente vai se perguntar onde está realmente a importância de Deus nas nossas vidas. Afinal nesta passagem, Jesus observa a Lei quando pede aos leprosos depois de curados que vão mostrar aos sacerdotes. Veja Lv 13: 45 e 46 e Lv. 14: 1 – 32. Mas vamos desnudar nossos olhos por ela: A lepra era uma doença que exigia um exame detalhado dos sacerdotes. Eram eles quem diziam se alguém estava com lepra ou não. A vergonha e humilhação eram sem precedentes. Os leprosos tinham que andar com as vestes rasgadas, cabelos soltos e gritando vexatoriamente dizendo que eram imundos! Sem dúvida, a lepra era o pior escárnio que uma doença poderia causar no homem. Aqueles homens já sabiam o que Jesus andava fazendo pelas redondezas: Curando, sarando, purificando, eram milagres de toda sorte. Certamente aquele era o único momento

Debaixo do tapete

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Por que somos tão cúmplices das coisas mais absurdas? Somos tão frágeis, tão ridículos que achamos tão desnecessários carinho e humor ao mesmo tempo. “Caçador de mim,” rebuscando explicação em vez menosprezar os conceitos preconceituosos ao meu ou ao nosso respeito. Hoje, como talvez, amanha, será um dia em que duvidaremos da solidão ao mesmo tempo em que, brigaremos por ela existir. Se estivermos sozinhos, reclamamos; se estivermos grudados, sentimos uma esquisita invasão de privacidade. Vai entender a nossa cabeça!!! Mas pra ser sincero, acho que nunca nos conformamos com aquilo que pensamos que nos conforta. Vejo-nos como a porta entreaberta. A penumbra da meia luz, o charme estéril do “ser diferente”... Assim como o amor, o silêncio é impermeável. Puros, singelos e fortes. Ambos se explicam sem uma palavra apenas. Ambos com poder discricionário. O amor é o seguro da convicção, o silêncio a convicção de estar seguro. O amor exprime; o silêncio comprime. Não me permitiria amar sem qu

O que é o Encontro de Jovens com Cristo?

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Amigos e irmãos queridos através da fé em Cristo Jesus, Já faz alguns anos que, em meio a uma análise racional e crítica sobre o Encontro de Jovens com Cristo, venho tentando compreender melhor aquela festividade da fé, da alegria e acima de tudo do AMOR. Confesso que, quando estou no EJC, me sinto como se estivesse já no natal. Afinal o clima de amor é transbordante, as pessoas são mais amenas, mais corteses, mais gentis, um carinho não lá muito comum no dia-dia, no cotidiano absurdo da aparência da fé. O EJC é sem dúvida alguma, uma ferramenta extraordinária para apresentar Cristo aos jovens de hoje. Juventude corrompida, desligada, fria e rebelde. Juventude ligada no Orkut, MSN e baladas, juventude que, Cristo para uma parte é mais uma figura simbólica do que um salvador genuíno. O EJC é algo surpreendente porque mais parece o baile dos (des) mascarados. A gente se solta; mais até do que devíamos em alguns momentos (digo isso a mim mesmo!). Nós empunhamos a bandeira do Jesus que nos

Entardecer

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Queria roubar você... Roubar teus sentidos... Tua sensibilidade misturar à minha... Queria num entardecer clarear minha vida num sorriso teu... No sentir da tua respiração, na contrição das tuas mãos frias sinalizando felizes e indecisas... Queria colar do teu lado, ser teu segredo. Teu carinho, teu momento esperado. Queria poder ouvir tua voz, decifrar teu tom ou deliciar-me no falsete das notas preferidas... Queria tanto confessar bobagens, confessar o inconfessável, receber teu não e teu sim, ou simplesmente um "espera", "tem calma". Queria saber mais da tua verdade, do que falta, do que resiste, do que detestas... Queria tanto mais viver uma parte da vida só pra fazer dela teu instante pra dois. (nós dois). Eu queria querer sem temer, sem perder, sem querer e não poder ter. Eu queria tudo e agora não sei se tudo isso só posso ou não com você.

Presciência

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G osto dos meus segredos, minhas manias discretas e minhas idiotices responsáveis. Não gosto do gosto que me provoca a ira insaciável da solidão mesquinha. Absurda inquietação. Horas de pensamentos doloridos e ao mesmo tempo pensamentos vazios e tão cheios de incertezas. Incertezas que me traziam uma única certeza: Que eu não tinha certeza nenhuma o porquê de tudo aquilo. As revoltas me enrolam. Minhas revoltas. Revoltas bobas que, incluem mãos perdidas nas ilusões da mulher que ainda não veio. E fico assim. Meio que sem fazer nada, sento num canto qualquer, falo com o papel, com a caneta e desabafo com eles.... Cada palavra, cada letra, é no fundo cada lágrima de dor sentida. E jamais confessada. Vou aonde nem penso em chegar. Explodo dentro de mim, encubro-me com um fino e satisfeito suor de esperança. Ninguém precisa entender o que eu nada tenho mesmo pra dizer. Ninguém precisa fingir que adora minhas “coisas que escrevo”. Afinal tratar minhas linhas mal traçadas de tamanhos desabaf

Insensatez

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Insensatez Andei pensando quanta gente anda sofrendo, Alguém querendo um pequeno lar pra se encostar. Via ao fundo as tristezas de um dia. Que alegria? Se não tem onde morar. Essa miséria de um povo amedrontado Sem sentido não tendo ninguém para lhe escutar. Esse governo que é um tanto acovardado Vendo o povo humilhado que vive aí sempre a esperar. Aonde vai essa frieza irritante? Que congela um coração só de sonhar. Vendo toda essa miséria humilhante, Situação difícil que da vontade de chorar. *Texto feito em 17.out.1996 confere com original, na época este foi meu octogésimo texto com uma mensagem crítica.