O que é o Encontro de Jovens com Cristo?



Amigos e irmãos queridos através da fé em Cristo Jesus,

Já faz alguns anos que, em meio a uma análise racional e crítica sobre o Encontro de Jovens com Cristo, venho tentando compreender melhor aquela festividade da fé, da alegria e acima de tudo do AMOR. Confesso que, quando estou no EJC, me sinto como se estivesse já no natal. Afinal o clima de amor é transbordante, as pessoas são mais amenas, mais corteses, mais gentis, um carinho não lá muito comum no dia-dia, no cotidiano absurdo da aparência da fé.

O EJC é sem dúvida alguma, uma ferramenta extraordinária para apresentar Cristo aos jovens de hoje. Juventude corrompida, desligada, fria e rebelde. Juventude ligada no Orkut, MSN e baladas, juventude que, Cristo para uma parte é mais uma figura simbólica do que um salvador genuíno. O EJC é algo surpreendente porque mais parece o baile dos (des) mascarados. A gente se solta; mais até do que devíamos em alguns momentos (digo isso a mim mesmo!). Nós empunhamos a bandeira do Jesus que nos AMA incondicionalmente do jeito que somos ou como seremos dali para frente. Um Jesus que é companheiro, amigo, fiel, alegre e VIVO. As músicas cantadas, a alegria desprendida, a atenção doada, são por anos e anos incomparáveis. É bem aí que começa a minha inquietação.

O Jesus apresentado no EJC àqueles jovens é ou não é diferente do Jesus que vivemos no dia-dia? Já tive o desprazer de ouvir de um ex-encontrista: “Calvet me enganaram, vocês me mostraram uma coisa no encontro e aqui fora é totalmente diferente, to me sentindo enganado”. Amados, confesso a vocês que o chão faltou. Eu simplesmente disse a ele: - Olha, pode matar eu aqui que, fui um dos mensageiros, mas fique com a mensagem que ali foi dada, por favor! Foi a partir desse ponto que comecei a observar que algo poderia estar errado. Ou eu estar errado! Não vou condenar um rebanho por uma ovelha que anda mais doente do que sadia.

Passaram-se encontros e mais encontros e, percebi que o comprometimento com os jovens duram nada mais que os três dias de EJC. Alguns de meus convidados, convidados de pessoas próximas de mim, hoje estão aí no mundo e apenas lembram do EJC como um momento “legal pra caramba” nas suas vidas. E Jesus queridos? Aonde está depois do Domingo à noite, no final do EJC? A igreja, no meu rude e ignorante ponto de vista, deveria celebrar mais o pós-encontro. É nele, sem dúvida,que Jesus espera mais de nós, espera mais o transbordante amor que, no EJC surpreendeu e surpreende até nós mesmos.

Fica aqui uma ideia. Por que as mesmas equipes que formam o EJC, não se responsabilizam por algumas daquelas almas que estão ali? Por que a Bandinha, o lanchinho, o trânsito, a boa vontade, o sociodrama e todas as outras não se empenham em pregar a continuidade daquele Jesus tão quente no EJC? Como estará o nosso solo? Cheio de espinhos? Pedregoso, ou terra boa? Lembremos o que disse Jesus: “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo! Pensemos nisso e agiremos. Claro, estou aberto às críticas.

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