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Mostrando postagens de 2009

sozinho

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Sozinho Estou só sem ninguém mais para cuidar de mim e me ouvir. Se foi a incerteza de viver o obscuro sentir do querer-te. Trouxe-me face a face a essa dor, o desencontro total do nosso amor esbarra no meu perplexo sentir. Quando partiu me deixando com alguém que pouco conheceu e muito confiou. Acreditando cuidar por causa da dor, uma dor que pudera sente. Mas tudo sumiu, mas você se faz presente parecendo ainda dar-me todo amor, mas em quem acreditou me confundiu e sufocou. Quem comigo estar não sabe compartilhar a agonia e o eufórico sofrimento. Eu passo, e ainda passa desapercebida essa tristeza fúnebre sem medida que, provoca meu choro sem lágrima caída, se fazendo a todo momento. Eu reconhecendo e agora querendo todo teu amor. Já tão distante do homem vencedor iludido pela íntima beleza que comigo estava, uma pura ilusão do carinho que me dava; atitudes nunca vistas naquele amor. Suas lembranças foram para mim o que sobrou, um exemplo firme de uma coragem e assim quero cumprir o

Estranha coisa. Que vida!

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Alguns amigos me intimaram a escrever... Uns falaram que não tinham mais recebidos meus e-mails convidativos para verem o blog, outros, certamente por pura gentileza, coisa de amigo mesmo, disseram para eu escrever qualquer coisa... quando vi isso. Um apelo de qualquer coisa...fiquei pensando.... pensando.... pensando... e.... Estranha coisa. Que vida! A vida tem qualquer coisa de estranho. Irresoluta, irresponsável, imprestável, inconsequente. A vida tem qualquer coisa estranha de: Destempero, desespero, desgraça, discórdia, fúria. A vida tem qualquer coisa muito estranha que, Entranha, arranha, fere, mata, sucumbe. A vida tem qualquer coisa de ridículo. A fome, a dor, a saudade o amor... Ridícula coisa chamada vida, estranha e é qualquer coisa menos vida. A vida tem qualquer coisa de perfeito. A dúvida, as horas, o ar, os dias... A vida tem alguma coisa de qualquer coisa linda... Imaginar a vida sem o ridículo amor, sem uma saudade ridícula, É qualquer coisa menos qualquer coisa cha

descaminhos

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A gente inventa tanta coisa absurda pra ser feliz. Inventamos até sentimento para que a pessoa que está ao nosso lado não se decepcione com a gente com aquele papo “-Ah, você não gosta de mim, não me ama...” Senti isso na pele. Como dói perceber que alguém tem por você um sentimento “inventado”. Ai você fica naquela paranóia ridícula pensando em ser verdade ou não. Relaxa. Mas do que sentimento, amor é serviço, é dedicação, é admiração trabalhada. Palavras? Amor é um vento forte que, não precisa necessariamente ser visto, mas sentido, percebido. A gente faz tanta besteira ao longo da vida. Mente, engana, dissimula, trai, ignora. Erra feio por coisas que não precisaria de forma alguma errar. É a festa do pecado, da crise existencial que, sempre aproveita a fragilidade do caráter, embora na maioria das vezes, esta fragilidade seja momentânea. Como cometemos loucuras, tamanhas são elas que, nem os próprios loucos reconhecidos por lei cometeriam. Fracassamos. É bobagem esperar do ser human

sarney, o sensacionalismo ou o Brasil?

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Estamos há dias ouvindo, vendo, lendo pelos principais meios de comunicação a guerra política deflagrada no Congresso Nacional. É uma guerra política que, o povo, infelizmente não tira nenhum proveito imediato dela. Nenhum. A mídia é o fermento que leveda a massa dessa turma de incompetentes do Congresso. A mídia, na maioria das vezes, extremamente sensacionalista e marrom, pega um centro e tenta sempre fazer um cesto dele. Mas por quê? Os holofotes fazem brilhar os olhos daqueles que, querem o seu minuto, instante de fama diante da opinião pública, os fariseus congressistas empurram goela abaixo sua “índole perspicaz” e seu “caráter ilibado” por meio dos midiáticos meios de comunicação que, sejamos francos, adoram uma picuinha política. Mas nós? O povo? Como ficamos? Não conseguimos enxergar um palmo além do nosso nariz. Contaminam-nos com esses novos vírus que vou chamá-los aqui de CFFR, Congressistas Fariseus e Falsos Republicanos. Vírus que têm período de incubação dado por nós, e

PERCEBER

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Ah se soubesses o que guarda meu silêncio por te ver ausente de tantas coisas que, querem ser suas. Se soubesses como falo aqui sozinho, imaginando tua presença forte por um dia, uma hora ou um minuto. Ah se soubesses do quanto meus passos querem tatear os teus passos, fazê-los de uma coincidência provocada, a providência imprescindível. Se soubesses como aqui sozinho, tento criar surpresas simples para que os teus dias sejam um pouco mais dias cheios de vida, não somente uma vida cheia de dias. Ah, se soubesses que, escrever aqui largado, fechado em mim, criando um mundo futuro e colocar você, me faz bem melhor pelo simples prazer de saber que existes. Se soubesses que não te desejo porque não a tenho. Acomodo esse impossível, entre o talento e a sorte para não sofrer as obliterações desses sonhos; desejosos sonhos. Ah, se soubesses da alegria que percorre meu espírito e invade o vacilante coração solitário, mas ainda vívido. Se soubesses que, em meio ao coração e a ternura, não há ra

As afeições sem afeto...

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Num momento de cultura secular, lendo uma reportagem da revista VEJA, me deparei com algo que fazia certo lapso de tempo que, me importunava, mas eu não sabia bem como agir diante e nem saber o que dizer. “Nos laços (fracos) da internet” as afeições vão se esvaindo como uma fumaça no ar... As afeições desse novo tempo, totalmente sem afeto. Nosso país é de longe o país onde as pessoas mais se relacionam virtualmente, não há outro lugar interesse maior pelas amizades virtuais como aqui no Brasil. Essas redes sociais on-line estão cada vez mais povoadas e nós inversamente proporcionais, estamos sem dúvida, cada vez mais solitários. Afinal rede de amigos, não conseguirá nunca suprir as necessidades afetivas mais profundas dos indivíduos. A superficialidade é “matéria orgânica” da internet. Parece algo intrínseco a essa comunidade global, ao mesmo tempo em que nos expomos, na verdade ninguém de fato está nos conhecendo no plano real. Publicamos-nos, falamos de nós, do que gostamos das noss

Heróis humanos ou humanos simplesmente?

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Observando os últimos acontecimentos dos últimos tempos desse tempo do fim, algo estranhamente difícil de compreender me acossou os sentidos. Fui obrigado a dar uma volta na história, relembrar grandes personagens que tinham tudo para serem exemplos de plenitude de vida, mas que, muitos se tornaram objetos de algo bem maior que a nossa compreensão pode aceitar e entender. O que é a vida afinal? Questiono-me. Repousa em mim de maneira irresponsável e totalmente fora de conceitos, a noção de que a vida é um presente. Prestemos bastante atenção que certos presentes são específicos para um fim, um uso, uma singularidade que, se quisermos usá-lo de forma inadequada, ele pode deixar de existir em sua essência. Assim, no meu mais irresponsável ponto de vista, é a vida. Este maravilhoso presente. A vida é essa liberdade de arbítrios que podem nos conduzir a outra vida ou nos tornarão ícones de um transitório instante em que passamos nesse universo. A humanidade tão carente, às vezes, chora qua

Um desconforto

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Olho pra mim e logo percebo que estou longe de ser a pessoa que eu preciso ser. Olho em volta, olho além das mesmices de um dia-dia anormal e tão normal que chega a ser chato. É ruim viver num tema e dilema único: Amanhecer, lutar, inventar, suar, ganhar, ter para viver a fim de sobreviver... Nessa coisa batida, nessa vida mal vivida, encurralada pela sagacidade desses novos tempos onde o tempo hoje nos concede menos tempo para aprender. Estamos na era da balança de posses. Temos que encher um lado da balança de bens e coisas e poder e tudo... Para o outro lado onde estamos, suba e nós só assim nos evidenciamos nos mostramos não pelo que somos, mas maquiados pelo que temos. Estamos malfadados pela esquisitice desses tesouros que as traças consomem e os ladrões roubam. Ah... Há poucos dias fui apresentado a uma pessoa! Mas acreditem que não lembro o nome dela. Mas lembro muito bem o que ela é e tem... “Calvet, esse é fulano, filho de cicrano que é dono de uma grande empresa de logística

Não existe dor que não cesse!

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O tempo. Ele é sempre implacável, não respeita convenções e não reitera conveniências. Nada resiste ao seu voraz e silencioso fascínio corrente. O tempo passa e leva com ele dores quase insuportáveis, arranca qualquer solidão incoercível. O tempo é a esperança daqueles que travam uma luta interior de sentimentos que se perderam, de saudades que maltrataram, de insalubres tristezas. O tempo é um vento que passa sem saber de onde vem e nem pra onde vai, mas traz consigo o remédio amargo da espera. Mas tão necessário para a cura. Passou toda dor, toda tristeza, toda insegurança, passou até toda decepção. Não vale à pena decepcionar-se com qualquer coisa que nem de nós mereça decepção. A estrada de um novo horizonte, de um Sol intenso de cor e de brilho que está sobre àqueles que crêem que “o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem ao amanhecer.” Uma vida de renúncia, de confiança, de um coração feito para adorar. A nova vida chegou no exato momento em que eu cheguei a pensar que a m

NAMORAR...

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Fui convidado a desafiar-me e escrever algo sobre “namorar”. Tantas e tantas pessoas bem mais eloquentes e expressivas já falaram sobre namoro. Vinícius de Moraes, Drummond, Fernando Pessoa, Caetano, Chico Buarque, e muitos outros... De tudo que já vivi, posso dizer que namorar é... O retrato de cabeceira para que mesmo não dormindo juntos, será a primeira pessoa que receberá um olhar e um bom dia. Namorar é escovar os dentes no momento qualquer, na ansiedade de receber o beijo da amada, É a música no ônibus, no carro, no radinho, ou no ipoid. É a letra de cabeça pra ser recitada, é a dúvida, é a certeza, é a ligação só pra aumentar a certeza ou pra dividir a mesma dúvida. Namorar é convidar a amada e sair com ela pra dividir um sorvete de casquinha, é negar a coca-cola – dá estrias. Tome um suco de laranja! É ser romântico no rabisco caprichado num pedacinho de papel pra dizer eu te amo! Namorar é soluçar de tamanha saudade e chorar baixinho, com a voz dengosa... Namorar é fugir do tr

Um coração faminto

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O suor da intensidade da pele, do calor que se acende pela presença das mãos pequenas e tão perfeitas quando me tateiam. O olhar sem palavras e todas as palavras não ditas quando o beijo silencia a dúvida. O medo vai embora, sem precisar reinventar a estória triste vivida numa página de vida que passou. O sentimento cresce, grita, pulsa, sua, busca e ainda assim, nada em você ele provocou. A fome ri com a solidão, ao mesmo tempo em que a ansiedade aprende a ter paciência com a espera. A fome de você... Desejo solto e preso na ingenuidade dos meus dias jogados à suas vontades. Meio sem vontade! Essa deselegância da inquietude prende a voz, cala a atitude, espanta a presciência de que tudo ainda pode vir a ser de tal maneira como a sede quer. Essa sede saciada por algumas vezes com um “oi”, um “bom dia”, meramente superficial, sem notar que na superficialidade das palavras eu ainda encontro motivos para as profundas liberdades e verdades que te levarão a refletir... Afinal o que ainda nã

Silencioso Desiderato

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No dia-dia, em meio ao extremo das horas, as coisas passam em sua volta e muita das vezes, aquele nosso “eu” supremo, aquele lado meio impostor que reside dentro de nós, nos deixa impávido num mundinho fechado que, só vemos o que está à luz do nosso interesse. Ignoramos, reprimimos e até mesmo rejeitamos sentimentos que estão ali, ao alcance dos olhos, ao acalanto das mãos e do olhar... De um simples olhar. Essas aspirações são frutos de uma desentranhada atitude do imaginável. O imaginável saber do sabor de pensar e, de repente, acontecer. Mas como em meio a uma situação inesperada, um lugar inesperado, um inoportuno instante carregado da mais absurda impaciência... A palavra lançada cuidadosamente, a gentileza servida como se esperasse o prato favorito, a delicadeza meio indelicada, a sutileza do minuto aproveitado, do minuto conquistado e a muito esperado. Descobri que, vale à pena ainda correr o risco do ridículo, e pedir pra ter a sorte de não ser patético. Mas nada importa quando

remitir

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Chega um momento em que, sentir solidão não passa de uma simples sensação de vazio ou de espera... Sem ao menos saber o quê. Você se sente longe de qualquer perspectiva, não consegue ter o tato de uma alegria verdadeira, está se arrastando pela vida e mergulhado numa profunda realidade cruel, insípida, fria e escura. Mas lembre-se, Ele sabe disso! Você se acha tão pequeno diante daqueles que se julgam grandes; diante dos holofotes dessa podre máscara de descarados sem memória. Você chora de raiva porque tudo parece dar errado, as coisas estancam sem evoluir no compasso do relógio de uma vida confortável, o caminho é estreito e você argumenta com os espinhos e acha que seus passos se perderam... Mas lembre-se, Ele vê e sabe disso! Teus planos em cada novo ano nunca acontecem. Tuas decepções flutuam em uma órbita que, gravita cada vez mais veloz em sua própria volta e não te deixam em paz. Tua força de vontade sofreu a abulia mais tensa e aquela luz no fim do túnel parece ter ficado mais
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A infância mudou ou fomos nós que mudamos?

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O recordar da minha infância me traz lembranças tão boas que, daria tudo para reportar-me ou até mesmo prender-me naquele tempo que, infelizmente não voltará mais. Ah que saudade daquela época! Onde não se via uma mácula, não percebia a frieza do mundo e nem sua extrema crueldade para com os semelhantes. Mas somos semelhantes a quê? Se nosso comportamento, às vezes, reflete uma disposição bem pior de que dos irracionais. Somos maus, necessitamos de mais amor, mais tato, mais sentimentos simples e desinteressados, mais proximidade a fim de que nossa sensibilidade se apure se purifique. Certamente não estou sozinho quando o assunto é a velha infância que já se foi, está perdida no passado, sozinha... Mas ao mesmo tempo tão guardada na memória daqueles que aproveitaram o melhor momento da vida, da forma mais simples e nominal possível: Brincando! A infância, que vem do latim in-fans, aquele que não fala, que está destituído da linguagem madura, cai bem a nomenclatura, se vermos as atitude

Um minuto apenas.

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Um minuto além do que possa acontecer, é o bastante pra que a vida nos traga surpresas jamais imaginadas. Um minuto além do que eu possa entender, é o bastante pra que eu descubra que nem tudo ainda foi vivido e que essas vicissitudes são inevitáveis. Um minuto além do que eu possa perceber, é o bastante pra que o natural se torne algo tão excêntrico, extremo. Um minuto além do que eu possa esperar, é o bastante pra me fazer acolher aquilo que só me fará bem. Um minuto além do que eu possa evitar, é o bastante pra que o silêncio dos meus erros me faça caminhar na estrada do amadurecer. Um minuto além do que eu possa aprender, é o bastante pra dar todo fruto que tenho, sem ter medo de perder. Um minuto além do que eu possa fazer, é o bastante pra desistir de fazer o que me fará ser um homem melhor.

Começar...

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Redescobrir-se é uma invenção pertinente a cada um de nós. Tão fácil que exige um simples olhar para a criatura interior que existe dentro de si. Redescobrir-se é a busca afinada, apurada de uma pessoa melhor, de alguém mais simpático no trato com as adversidades, com os problemas, com as tolices de querer ser o todo-poderoso diante dos olhos julgadores e pútridos dessa sociedade envenenada de posses, prazer, poder e bens. Afinal a figura humana foi trocada por essas concessões, conveniências. Hoje é mais fácil Ter para que assim você venha Ser; sem importar-se com o estúpido padrão dessa visão tão medíocre, tão mesquinha. Haja vítimas, são tantas, sou uma. Mas redescobrir-se é começar... Não recomeçar. Pois o novo não se recomeça, se começa. Eu, depois de um isolamento que quase tirou de mim a vida, conheci dentro de mim uma outra pessoa que nunca antes tive a oportunidade de apresentar-me. Alguém bem mais próximo da essência humana de errar como qualquer um, mas condicionado numa vol

O mundo das fusões e das ideias infundadas

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Com a globalização, essa união massificada dos povos, culturas, raças, essa aproximação abstrata entre as nações, o mundo vive nos últimos tempos, avanços significativos. É a internet e seus fascínios, às vezes, absurdos; são grandes blocos de países desenvolvidos e em desenvolvimentos, com seus números e gráficos que, só por eles mesmos são entendidos, julgados e avaliados; afinal a maioria nunca sabe ao certo como esses números afeta a sua vida. Como se estivéssemos numa estação, vendo as novas tendências da moda, o mundo hoje assiste, quase sem perceber a diferença, a essas fusões de grandes empresas nacionais e multinacionais. Os noticiários dos últimos anos, vez por outra são ocupados com o estopim econômico da fusão de grandes empresas. Os comerciais de cerveja, por exemplo, perderam aquela alegria e criatividades extremas, após a fusão da Brahma com a Antarctica, criando a AmBev. Aquela rivalidade de cem anos que existia entre elas, foi-se desaparecendo sem que percebêssemos. A

DESABAFO....

Eu vejo hoje que o presente se tornou reflexo constante do meu passado. Vejo que lá fora o mundo se torna cada vez mais apático, E minhas tolices impedem de ver o outro lado da rua, da vida. Vejo hoje a solidão quente, ardendo como febre delirante em mim, Eu vejo que meus passos errados estão perdidos e o que eu posso fazer agora é arremessá-los ao esquecimento; é isso um tormento pra mim. Eu vejo com olhos apaixonados, um abraço apertado que exprime amor, um amor latim. Coisas que me cegaram, agora meu espírito sereno me faz ver. Eu vejo hoje que as coisas simples e importantes da vida são exatamente as mais desprezadas. Tornamo-nas desprezíveis pelo fato de que somos vazios. Ocos por dentro, defuntos de pé. Eu vejo hoje que sentir saudade e sentir falta não são as mesmas coisas. Afinal saudade presume que a ausência em algum momento poderá ser finda, contudo quando se sente falta é porque lhe foi tirado um pedaço, pelas próprias mãos ou pela circunstancia feroz de algum momento. Nem

Ao amigo, a amizade...

Como nasceria em mim, explicar qual o sentido de dizer-me amigo? O que nos da a certeza de sabermos se somos bons amigos e que temos amigos bons? Essa aliança que faz os laços de amizade nasce ouro, cresce prata e, muitas vezes, morre bronze. Felizes são os amigos que vivem nesse contrário. Não são amigos, estes são chamados irmãos. Comparados assim porque de fato, assim deveriam viver os irmãos de verdade. Mas não vivem; por que dizer então que tenho um amigo que mais parece um irmão? Porque no fundo sabemos que, irmãos não somos, se fôssemos, tenho certeza que não seríamos amigos. Ter um amigo é assumir um compromisso com a verdade extinta nas relações fraternas. É dificultar o triste penar da ausência de uma conversa franca, boa. Ser um arquiteto desse rebuscado sentimento que, a ciência ainda não o explicou. O tempo é o relógio onde os ponteiros são os amigos que temos. Uns permanecem em nossas vidas por alguns até longos minutos, outros passam subitamente como as horas e outros am