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Mostrando postagens de março, 2011

Recalcitrante

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Não há esperança cega Quando o que nos move É a doce e implacável sede de conquistar e vencer. Não há montes, neblinas, não há cansaço ou fadiga Enquanto os gritos dos miseráveis ecoarem Entre os vales de almas jejunas de dias mais vivos. Sufocam-nos com sua fina e sangrenta estupidez domiciliar. Esperneiam ferozmente no limbo das contrariações. Ideias velhas, estilos rudes, pensamentos soberbos De um egoísmo que cheira mal, de uma falsidade Que mais parece um truque de mágica: uma ilusão aos olhos, Uma mentira à consciência. Os reis sem reinado. A rainha sem coroa. A omissão subserviente. Sem temer os riscos que a luta impõe. Sofro combatendo à guerra fria, sem combate aparente. Morrerei sem desistir de dar um passo sequer rumo ao impossível (aos olhos dos tolos).  Mas triunfante, sem medo, sem me curvar a indecente predileção imposta pelo rei sem trono. Não existe solidão. Quando se tem na caminhada um sonho e um objetivo. Remover a voz dos discordantes quem se dará a