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Mostrando postagens de junho, 2009

Heróis humanos ou humanos simplesmente?

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Observando os últimos acontecimentos dos últimos tempos desse tempo do fim, algo estranhamente difícil de compreender me acossou os sentidos. Fui obrigado a dar uma volta na história, relembrar grandes personagens que tinham tudo para serem exemplos de plenitude de vida, mas que, muitos se tornaram objetos de algo bem maior que a nossa compreensão pode aceitar e entender. O que é a vida afinal? Questiono-me. Repousa em mim de maneira irresponsável e totalmente fora de conceitos, a noção de que a vida é um presente. Prestemos bastante atenção que certos presentes são específicos para um fim, um uso, uma singularidade que, se quisermos usá-lo de forma inadequada, ele pode deixar de existir em sua essência. Assim, no meu mais irresponsável ponto de vista, é a vida. Este maravilhoso presente. A vida é essa liberdade de arbítrios que podem nos conduzir a outra vida ou nos tornarão ícones de um transitório instante em que passamos nesse universo. A humanidade tão carente, às vezes, chora qua

Um desconforto

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Olho pra mim e logo percebo que estou longe de ser a pessoa que eu preciso ser. Olho em volta, olho além das mesmices de um dia-dia anormal e tão normal que chega a ser chato. É ruim viver num tema e dilema único: Amanhecer, lutar, inventar, suar, ganhar, ter para viver a fim de sobreviver... Nessa coisa batida, nessa vida mal vivida, encurralada pela sagacidade desses novos tempos onde o tempo hoje nos concede menos tempo para aprender. Estamos na era da balança de posses. Temos que encher um lado da balança de bens e coisas e poder e tudo... Para o outro lado onde estamos, suba e nós só assim nos evidenciamos nos mostramos não pelo que somos, mas maquiados pelo que temos. Estamos malfadados pela esquisitice desses tesouros que as traças consomem e os ladrões roubam. Ah... Há poucos dias fui apresentado a uma pessoa! Mas acreditem que não lembro o nome dela. Mas lembro muito bem o que ela é e tem... “Calvet, esse é fulano, filho de cicrano que é dono de uma grande empresa de logística

Não existe dor que não cesse!

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O tempo. Ele é sempre implacável, não respeita convenções e não reitera conveniências. Nada resiste ao seu voraz e silencioso fascínio corrente. O tempo passa e leva com ele dores quase insuportáveis, arranca qualquer solidão incoercível. O tempo é a esperança daqueles que travam uma luta interior de sentimentos que se perderam, de saudades que maltrataram, de insalubres tristezas. O tempo é um vento que passa sem saber de onde vem e nem pra onde vai, mas traz consigo o remédio amargo da espera. Mas tão necessário para a cura. Passou toda dor, toda tristeza, toda insegurança, passou até toda decepção. Não vale à pena decepcionar-se com qualquer coisa que nem de nós mereça decepção. A estrada de um novo horizonte, de um Sol intenso de cor e de brilho que está sobre àqueles que crêem que “o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem ao amanhecer.” Uma vida de renúncia, de confiança, de um coração feito para adorar. A nova vida chegou no exato momento em que eu cheguei a pensar que a m

NAMORAR...

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Fui convidado a desafiar-me e escrever algo sobre “namorar”. Tantas e tantas pessoas bem mais eloquentes e expressivas já falaram sobre namoro. Vinícius de Moraes, Drummond, Fernando Pessoa, Caetano, Chico Buarque, e muitos outros... De tudo que já vivi, posso dizer que namorar é... O retrato de cabeceira para que mesmo não dormindo juntos, será a primeira pessoa que receberá um olhar e um bom dia. Namorar é escovar os dentes no momento qualquer, na ansiedade de receber o beijo da amada, É a música no ônibus, no carro, no radinho, ou no ipoid. É a letra de cabeça pra ser recitada, é a dúvida, é a certeza, é a ligação só pra aumentar a certeza ou pra dividir a mesma dúvida. Namorar é convidar a amada e sair com ela pra dividir um sorvete de casquinha, é negar a coca-cola – dá estrias. Tome um suco de laranja! É ser romântico no rabisco caprichado num pedacinho de papel pra dizer eu te amo! Namorar é soluçar de tamanha saudade e chorar baixinho, com a voz dengosa... Namorar é fugir do tr

Um coração faminto

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O suor da intensidade da pele, do calor que se acende pela presença das mãos pequenas e tão perfeitas quando me tateiam. O olhar sem palavras e todas as palavras não ditas quando o beijo silencia a dúvida. O medo vai embora, sem precisar reinventar a estória triste vivida numa página de vida que passou. O sentimento cresce, grita, pulsa, sua, busca e ainda assim, nada em você ele provocou. A fome ri com a solidão, ao mesmo tempo em que a ansiedade aprende a ter paciência com a espera. A fome de você... Desejo solto e preso na ingenuidade dos meus dias jogados à suas vontades. Meio sem vontade! Essa deselegância da inquietude prende a voz, cala a atitude, espanta a presciência de que tudo ainda pode vir a ser de tal maneira como a sede quer. Essa sede saciada por algumas vezes com um “oi”, um “bom dia”, meramente superficial, sem notar que na superficialidade das palavras eu ainda encontro motivos para as profundas liberdades e verdades que te levarão a refletir... Afinal o que ainda nã