Presciência


Gosto dos meus segredos, minhas manias discretas e minhas idiotices responsáveis.
Não gosto do gosto que me provoca a ira insaciável da solidão mesquinha.
Absurda inquietação. Horas de pensamentos doloridos e ao mesmo tempo pensamentos vazios e tão cheios de incertezas.
Incertezas que me traziam uma única certeza: Que eu não tinha certeza nenhuma o porquê de tudo aquilo.
As revoltas me enrolam. Minhas revoltas. Revoltas bobas que, incluem mãos perdidas nas ilusões da mulher que ainda não veio.
E fico assim. Meio que sem fazer nada, sento num canto qualquer, falo com o papel, com a caneta e desabafo com eles.... Cada palavra, cada letra, é no fundo cada lágrima de dor sentida. E jamais confessada.
Vou aonde nem penso em chegar. Explodo dentro de mim, encubro-me com um fino e satisfeito suor de esperança.
Ninguém precisa entender o que eu nada tenho mesmo pra dizer. Ninguém precisa fingir que adora minhas “coisas que escrevo”. Afinal tratar minhas linhas mal traçadas de tamanhos desabafos de “coisas que escrevo”, é me bofetear com cinismo.
Não ligo pra nada. Não preciso de mim pra ser alguém que alguém quer que eu seja. Consigo ser apenas um segundo de cada quinze segundos necessários pra mudar a vida, mudar o mundo em minha volta.
Hoje eu daria qualquer coisa de qualquer coisa de mim para saber uma única coisa que eu preciso.
Tenho pagado um preço por amar demais. Amar sem saber se do outro lado da ponte há alguém precisando ou renegando um amor simples, puro e recheado de verdades. As minhas verdades. Tem uma vida solta por aí que não tá nem aí para o que sinto. Exageros, desculpas, uma faina diária para convencer o que se comporta convicto. Perda de tempo.
“ The love reinvents itself, not even the weather can stop it" É assim que sou capaz de viver a partir de agora: Reinventando o amor.

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