Espero um dia.










Foi por acaso. Sentou-se, acomodou-se e eu não vi.

Foi de repente, ali na minha frente, me causou um espanto. Apressada, minha inquietação serenou.

E na calma da noite, uma chuva fina, a atenção dividida e, a palavra abençoada refletia e me dava uma reflexão de dúvidas. Em meio às discussões, uma colocação me prende e me traz de volta pelos ecos da sua mente privilegiada.

Minha lucidez e carinho se renderam ao charme do desconhecido. Sua cor, seu charme, sua elegância de gestos. Meu erro. O meu pensamento saiu de mim e foi embora pra um lugar em que caberíamos nós dois.

Não me detive e na pressa dos meus passos busquei sua presença. De alguma forma queria perceber que poderias estar ao alcance dos olhos... Ou das mãos. Fiz pouco caso com o que é permitido e invadi certas privacidades de um objeto pessoal alheio.

Descubro suas pistas e apareço numa mensagem instantânea. Chego como quem chega sem hora marcada. Indesejado talvez, mas quem sabe causando uma surpresa fria. Ou friamente recebido por ser totalmente desconhecido. Sua educação e bom humor me salvaram.

Passam-se os dias e nas idas e vindas (sozinho) aos lugares mais distantes; convido e me pego dia após dia pensando... Lembrando, querendo, imaginando um lugar que a tire do seu “lugar-equilibrio.”

“ouço” as mais sinceras das verdades. Sou posto ao lugar-comum que não posso fugir de quem me compromete. Ou comprometo. Compromisso. Sou jogado de frente com a realidade que eu busco fugir. Admito. Deparo-me com “como eu queria q realmente eu fosse isso pra um alguém L 

A busca implacável esbarra na realidade dura. Quem busco quer ser encontrada. Mas quer encontrar-se num sonho de um reencontro.

Trocaria um ano inteiro de sorvete grátis!!!! Mas eu não tenho o valor devido para dar em troca.  Fica assim a doce lembrança no lugar do doce desejo.

Espero um dia...



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